Após criação de um falso assalto em festa no Rio de Janeiro, nadadores
norte-americanos, assumem ter inventado o ocorrido para “salvar a pele” de um
deles perante a namorada e ainda depredam banheiro de um posto de gasolina na
Barra da Tijuca.
Foi confirmado pela Polícia Civil
do Rio de Janeiro nessa quinta, que Ryan Locthe, Jack Conger, Gunnar Bentz, e
Jimmy Feigen, representantes dos EUA na natação não foram assaltados de
verdade. Os norte-americanos teriam inventado o ocorrido enquanto saíam de uma
festa da boemia carioca porque a namorada de um deles, não poderia saber que os
mesmos saíram da cidade olímpica para se divertir, e que inclusive voltaram
bêbados. Isso foi apurado pela polícia após o depoimento do taxista que levou as
brasileiras com as quais os nadadores se envolveram na balada para a casa.
Segundo elas, ainda na porta do evento, eles já planejavam a invenção do
suposto assalto.
Além disso, quando parados para serem interrogados pela Polícia Civil, num posto da Barra da Tijuca, os atletas depredaram saboneteiras e outros itens do banheiro do local para subentender que não podiam depor por terem sido agredidos e não estarem sóbrios. E é aí que entra o questionamento seguinte: não somos nós os brasileiros reconhecidos mundialmente por tentarmos dar um jeitinho em tudo, não nos lembrando da ética, ou dos direitos dos demais? O famoso e criticado jeitinho brasileiro teria afetado os norte-americanos? Ou a desonestidade não é privilégio brasileiro?
Toda essa história criada por jovens que deveriam representar orgulhosamente o esporte dos Estados Unidos, só prova que por mais que nós sejamos conhecidos como antiéticos, quem deu um show de falta de respeito, mentira e irresponsabilidade nessas olímpiadas vieram de terras de um país desenvolvido, uma potência mundial e inclusive um país recordista de medalhas em outros jogos olímpicos.
O que se pode concluir é que não é exclusividade do brasileiro a criação de histórias para se safar da polícia, e que princípios como traição também acercam a cabeça de representantes de países que veneramos. O que infelizmente é bonito de se ver é que enganados, sentindo que por sermos mundialmente nomeados por nossa violência, por algumas mídias já terem colocado a mulher brasileira como um “objeto sexual”, uma história de ostentação, assalto, e curtição seria engolida por nossa justiça como real a primeira vista. Pois é, não é só um jeitinho brasileiro, estamos provando que não somos um povo ladrão, de prostituição e bebidas e que isso não é recorrente com todos os turistas. A justiça foi feita e somente Ryan Locthe já conseguiu sair do país. Os demais passaportes estão retidos. Queridos jovens americanos, nosso “jeitinho brasileiro” não é viral nem desonesto, infelizmente tudo isso veio na bagagem com vocês, e graças a Deus, nós não o roubamos de verdade para nossa nação verde amarela. Lavamos nossa bandeira e os EUA não perderam a oportunidade de sujar suas estrelas, que deveriam ser colocadas entre listras, presos por mentira, calúnia e difamação de um local que recebeu seus atletas pacificamente, sem os exageros criados.
Show!
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