No debate da RedeTV, VEJA e UOL, na noite de sexta-feira (21), entre João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), o tom agressivo entre os candidatos foi parar na justiça.
João Leite entrou com uma ação de notícia crime no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Minas Gerais contra Kalil, neste domingo, acusando-o de calúnia e difamação por divulgar "fatos inverídicos". No debate, Kalil acusou o tucano de integrar a lista de Furnas e ter recebido propina no esquema de corrupção e desvio de verbas públicas da estatal de energia.
"O nome dele (João Leite) está na lista e qualquer um pode olhar lá", afirmou Kalil durante o debate.
"Falou que eu roubo... Eu roubo, mas não peço propina em Furnas".
Essas foram as frases do candidato do PHS.
A Polícia Civil de Minas Gerais apontou que a lista era falsa e foi criada por um lobista acusado de tentar extorquir autoridades.
O coordenador de campanha de Kalil, o advogado Gabriel Azevedo, afirmou na noite deste domingo (23), que "a lista de Furnas é falsa. É mentirosa. Foi uma fraude".
Ao ser indagado por que Kalil exibiu a notícia falsa durante o debate, Gabriel disse que não esteve com o candidato do PHS e não pôde alertá-lo.
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